terça-feira, 21 de maio de 2013

Insurgente (Divergente #2) Veronica Roth [Opinião]


Sinopse:

A tua escolha pode transformar-te - ou destruir-te. Mas qualquer escolha implica consequências, e à medida que as várias fações começam a insurgir-se, Tris Prior precisa de continuar a lutar pelos que ama - e por ela própria.

O dia da iniciação de Tris devia ter sido marcado pela celebração com a fação escolhida. No entanto, o dia termina da pior forma possível. À medida que o conflito entre as diferentes fações e as ideologias de cada uma se agita, a guerra parece ser inevitável. Escolher é cada vez mais incontornável... e fatal.
Transformada pelas próprias decisões mas ainda assombrada pela dor e pela culpa, Tris terá de aceitar em pleno o seu estatuto de Divergente, mesmo que não compreenda completamente o que poderá vir a perder.
A muito esperada continuação da saga Divergente volta a impressionar os fãs, com um enredo pleno de reviravoltas, romance e desilusões amorosas, e uma maravilhosa reflexão sobre a natureza humana.

Opinião:

Vou começar pela capa: é linda! Diferente e muito apelativa. (Tal como a capa do primeiro volume). O facto de o interior ser em papel creme ajuda imenso à leitura assim como o tamanho da letra.

Quanto à história: 'Insurgente' é o segundo livro da trilogia distópica de Veronica Roth que traz até nós leitores a continuidade da aventura de Tris (Beatrice) e Four (Tobias) assim como das restantes facções que fazem parte desta história que sofra mais uma reviravolta e que, no entanto, ainda não nos revela ao certo o outro lado da moeda que se encontra para lá da vedação da sociedade das facções.

Neste segundo livro nota-se uma evolução fantástica na personagem de Four. É mais arisco. Mais engraçado. Mais duro. Mais masculino. Tentador. Sem dúvida que para mim foi a personagem revelação, se bem que em certas partes esperei mais dele.
Quanto a Tris, bom, é uma personagem de altos e baixos. Tanto é destemida e imparável como de repente recua no tempo e parece uma miudita insegura e apavorada. 

(Ok, só tem 16 anos, compreendo isso. Mas não sei, houve ali algumas quebras de personalidade que não combinam).

A autora aplica uma boa quantidade de humor em várias situações, ingrediente este, que dá uma outra graça à narrativa e me fez devorar página atrás de página. Os diálogos foram mais fluidos e as acções mais ‘reais’. No entanto, deparei-me com algumas situações que foram o oposto. Frases sem sentido que me obrigou a ler a mesma passagem duas e três vezes. 

(Penso que neste aspecto a culpa terá sido da tradução, uma vez que se o processo não for feito com atenção máxima, o conceito ao ser traduzido pode ficar perdido e causar confusão).


Mal posso esperar pela continuação e desfecho desta trilogia. Recomendo.
(Podem ver aqui a classificação no Goodreads)

Boas leituras,
18 Maio 2013





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