Administradora do blog Desejos de Alma e minha leitora-beta.
É
difícil fazer uma opinião sobre este livro, quando fui beta da Soraia e já li o
livro três vezes. Contudo, vou tentar dar o meu melhor para ser, no mínimo,
parcial de forma imparcial (perceberam?).
Antes
de continuar, vou felicitar a editora por um pormenor – e muita gente sabe o
que me custa, por não gostar dela - mas tem de se dar a mão à palmatória! É
sobre o papel creme, é muito agradável à leitura e foi um bonito extra..
Agora,
vou começar como sempre começo. A sinopse e a capa. Existem duas sinopses, uma
no Goodreads (na qual ajudei) e outra no verso do livro, criada apenas pela
autora. Sinceramente, prefiro a segunda, está mais concisa e misteriosa e não
coloca tanto em cheque o conteúdo. A capa, se não fossem os olhos, estava
perfeita. Uma das melhores da editora, até ao momento.
Eu
li duas versões, a do livro e a do e-book corrigida. Ambas têm erros, a nível
de ortografia e pontuação, principalmente. De bater com a cabeça nas paredes e
revirar os olhos para dentro. Algumas frases não me fizeram sentido, verbos mal
conjugados, reticências a mais, expressões do calão, vírgulas a mais, vírgulas
a menos, pensamentos das personagens um pouco confusos, notas de rodapé
desnecessárias, e outras inconsistências.
Em
relação às personagens, a minha preferida foi o A’larick. Que posso eu dizer?
Tenho um fraquinho por bad boys. O
Leonardo é um tolo apaixonado, odeio quando chamam ‘princesa’ às mulheres. Que
falta de originalidade! Apesar desse ‘senão’, é outro bad boy, mas mais mole. Já a Jessica, pareceu-me ser uma personagem
feminina bastante forte. Respondona até dizer chega. Oh, wait, mesmo com o ‘chega’ ela não se deixa ficar. Aqui vê-se as
origens nortenhas da autora.
De
personagens femininas, a reter, temos mais três: Caliel, a ‘chefe’ dos Anjos
Negros, Lashy, a sua ajudante, e a Nila, a governanta dos Anjos Negros. Destas,
a minha preferida é a Lashy. Muito infantil, por vezes, mas provocadora e
atiradiça.
Os
restantes irmãos são todos muito divertidos, hilariantes, proporcionaram-me
grandes gargalhadas. Não conseguia parar de rir em algumas partes da história. Uma
cena que jamais esquecerei ocorre entre o A’larick e a Lashy. Oh boy… foi de
levar as lágrimas aos olhos. E mais não posso dizer, com pena minha.
Um
outro ingrediente, que ficou subentendido no parágrafo anterior, foi a
descontração e o humor da autora. Apesar da descontração que referi, este
livro, na minha opinião, é para leitores acima dos dezoito anos, pois tem cenas
eróticas um pouco explícitas.
O
antagonista da história teve o final que merecia. Ponto. Mas gostava de ter
visto um pouco mais dele.
Este
é o primeiro de uma saga de doze livros, o final deste ficou em aberto, apesar
de se poderem ler separadamente.
Fora
a questão dos erros, penso que faltou ajudar a Soraia a colmatar algumas falhas
ao longo do discurso – directo e indirecto. E abafar alguns clichés, naturais
numa primeira obra não revista por um editor decente.
Para
terminar, eu gostei da história, sinceramente. É dentro do meu género
predilecto – Fantástico – e, apesar de retratar uma história sobre vampiros, é
muito mais do que isso. Costumo dizer e, atenção que eu dou 3 estrelas -
ocasionalmente 4 - à Sherrilyn, mas costumo dizer que a Soraia é a minha
(nossa?) SK portuguesa. É um elogio e
tanto, hão-de pensar vocês, Estás é
‘masé’ a dar graxa e a puxar a brasa à tua sardinha. Não, nada disso.
Costumo dizer que tenho o coração na boca, pois as coisas fluem tal e qual como
as penso. E digo mais, a Soraia ainda tem muito que melhorar, mas que a
história é linda, isso ninguém lhe tira. Esta saga ainda vai dar muito que
falar! Comprem, leiam, critiquem, apontem sugestões de melhoria, só assim a
autora poderá crescer.
Dei
3 estrelas no Goodreads, devido aos pontos negativos que apontei, mas a minha
vontade era dar mais. Adorei a história, parabéns, Soraia!
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